Por Giulio Sanmartini O presidente da República insiste em desconhecer, se conhece não consegue avaliar e se consegue avaliar, minimiza enganosamente os grandes problemas nacionais, que ele encontrou e aumentou ao exercer um governo criminosamente irresponsável. Quando os índices da intenção em votá-lo atingem o pior momento, em entrevista à rádio CBN é tomado por uma insana euforia. Além disso, como aqueles que não tem idéias ou programas, atropela o entrevistador , distorce as respostas e usa de todas a manhas de um camelô, que para poder vender seus remédios milagrosos, não deixa ninguém falar. Transpira otimismo ignorando a dívida pública que já ultrapassou 1 trilhão de Reais e a necessidade urgente de uma reforma previdenciária. Sabe de cor e salteado o nome de todos os “responsáveis” por problemas criados no passado, mas não apresenta uma solução, certamente por não saber qual seria. Não abre mão das surradas e primárias metáforas futebolísticas, que seriam normais em papo de botequim , mas totalmente inoportunas na boca do primeiro mandatário de uma nação. Sobre as próximas eleições diz ainda no mesmo programa radiofônico: “O time está ganhando e a perspectiva é o time dar uma goleada”. Mas quem está ganhando mesmo não é o time, são alguns (muitos) de seus “jogadores”, fartando-se de dinheiro obtido desonestamente. Quanto ao time ganhar de goleada, faz lembrar a Copa do Mundo de 1978. Antes da estréia do Brasil contra a Suécia, o técnico Cláudio Coutinho, do alto dos saltos de seus sapatos, disse que não seria surpresa o Brasil ganhasse de goleada. O que se viu foi bem diferente, a Suécia abriu o placar e o Brasil teve que suar para conseguir o empate. No segundo contra Espanha obteve um milagroso empate de 0 x 0. O jogo decisivo contra a Áustria, onde tinha que vencer para passar à fase seguinte, o fez somente com um gol e na bacia das almas. A seleção não perdeu jogo algum, mas também não venceu a Copa. Coutinho que havia sido castigado por sua soberba, não se deu por achado, chegando Brasil disse considerar-se o campeão moral; pecado que por esse título não se dá nem um mísero troféu de papelão. Luiz Inácio Lula da Silva, também faz lembrar o presidente Delfim Moreira, vice na reeleição de Rodrigues Alves, assumiu o cargo haja vista que o titular morreu vitimado pela pandemia chamada “Gripe Espanhola”, todavia estava prematuramente senil e tinha perdido completamente a noção da realidade. Conta-se que de uma feita foi à reunião ministerial usando casaca, mas esquecera-se de vestir as calças, assim apresentou-se de cuecas. Lula também exibe as cuecas de seus companheiros, não são limpas como a de Delfim Moreira, estão sujas e cheias de dólares da corrupção.
Editado por Giulio Sanmartini às 7/28/2006 05:30:00 PM |
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