Por Francisco Marcos, publicitário e cientista político.
PARTIDO RODOVIÁRIO Por muito tempo Campinas e municípios da região almejam uma ligação ferroviária com a capital. Tivemos esta ligação com a “litorina” partindo de Campinas às 06h24min hora e retornando ao entardecer, passava por Valinhos, Vinhedo, Louveira, Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Lapa e encerrava na Estação da Luz. Lugares marcados, isto é numerados, carros limpos e pontualidade britânica. Com o advento da estatização da Companhia Paulista, pelo governo Carvalho Pinto teve o início do desmantelamento do serviço. Laudo Natel colaborou com o apressamento do desmonte, criou a FEPASA, ajuntamento de empresas ferroviárias desiguais. O nivelamento por baixo teve sucesso, Covas terminou enviando a FEPASA para a cova. Na administração do Geraldo foi desenvolvido um projeto para programar esta ligação. Partindo de Campinas, passando por Jundiaí e alcançando o terminal Barra Funda. Trata-se de praticamente construir uma nova estrada, leito completamente refeito, correções de traçado. Podendo desenvolver velocidade de 100 km/h, não é um trem bala, mas muito menos um trem traque. Serra determinou um estudo de custo-benefício, dando partida ao “travamento”, interessante que nem os tucanos de Campinas e região trataram da questão. Será que temos uma intervenção do Partido Rodoviário? Um dos poucos que existe de fato e não de direito. Segundo Anselmo Góis, a conferir. “Grupo de trabalho ou estudo sinônimo de postergação”
“É CAPAZ DE ELA FICAR SEM DISCURO SE O PAC FOR UM PROGRAMA COERENTE, CONSISTENTE E EFICAZ” Assim falou o magnânimo economista Mantega em sua altercação com Serra sobre a pomada maravilha: o PAC. Usando o se mostra dúvidas sobre o projeto exaustivamente discutido. Lembrando que estas belezuras aéticas e incomPTentes satanizaram o Plano Real, Lei da Responsabilidade Fiscal, Superávit Primário. Introduziram via senador Oliva o inefável goiano Meirelles, oriundo do Bank Boston e indicação do Banco Mundial. Faço um pensamento positivo para que este projeto mirabolante consiga trazer resultados, acabando com grande parte dos gargalos e gerando empregos para que os pobres possam sair do destino inglório de se eternizarem no Bolsa Esmola. “Em boca calada mosquito não entra”
DELFIM FOREVER Indicado pelo mágico, que não é de Oz, mas o czar da economia nos anos militares, Paulo Mallmann é o secretário de finanças de Campinas. Recentemente tentou apresentar o plano baseado na Lei de Incentivos Fiscais, que recebeu o número 12.471/06. O evento em uma associação empresarial reuniu cerca de 40 pessoas. O palestrante não foi bafejado pela sorte, recorria bastante a dois assessores presentes, foi um linguajar acadêmico e com bastantes jargões. Tentou ser democrático e abriu perguntas no decorrer da explanação. Foi um erro colossal, o pessoal deixou a reunião sem saber de coisíssima alguma. Louve-se a sua sinceridade: alegou que está há muito pouco tempo em Campinas. Unicamp, Puccamp e outras universidades da região estão carentes de bons quadros? “Santo de casa não faz milagres”
BANCO CENTRAL Zé Duas Caras pediu a demissão sumária de Meirelles. Alegando que o baixo corte na Selic reflete um viés ideológico, o ex office boy da Globo pretende colocar algum ProTegido no cargo para que a instituição seja aparelhada como as estatais, aumentando mais ainda a boquinha. Tereza Grossi despartidarizou o Banco Central, os políticos nordestinos queriam-na em uma fogueira. O Zé Duas Caras tem tudo para ser um Torquemada das alterosas.
Editado por Adriana às 2/09/2007 11:00:00 PM |
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