O jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, contemplado com a “Bolsa Ditadura”, recebeu entre indenização e salário mensal importâncias tão despropositadas que chegam às raias da indecência. O ditadura jamais o impediu de trabalhar, ele era o escritor fantasma de Adolpho Bloch, dono da revista Manchete e escrevia o que lhe era ordenado sem discutir qual a tendência, fato que lhe valeu, entre seus colegas de imprensa, o apelido de Conyvente. Mudando de assunto vamos a eleição da Câmara. Segundo os deputados da base governista o candidato do Partido dos Trabalhadores, Arlindo Chinaglia, já está eleito e muitos apostam que será no primeiro turno. Chinagli não tem medido esforços para atingir seu objetivo e atropela a ética sem o mínimo pejo. Promete o mesmo cargo para diversos “eleitores”, promete lutar pela anistia do facínora José Dirceu e se compromete a manter o aumento vergonhoso de 90,4% no salário dos deputados. Diz as coisas conforme lhe interessam e depois desavergonhadamente, se desdiz, alegando ter sido mal interpretado. Pela amoralidade e cafajestagem que apresenta, pode-se fazer com ele o mesmo jogo de palavra que foi feito com o escritor, até com duas opções, ele poderá ser Arlindo Canalha, ou Arlindo Achincalha. É só escolher, o pior fica para o Brasil, que, caso eleito Chinaglia, terá como terceiro na linha de sucessão um canalha achincalhador. Parece que para os deputados, Severino Cavalcanti não serviu de alerta (G.S.)
Editado por Giulio Sanmartini às 1/25/2007 03:38:00 PM |
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