O grande bode expiatório na crise aérea, que não sabe até quando durará, está sendo a empresa TAM. Eu não sei quantos vôos ele fez desde 27 de novembro, mas nesse período foram realizados 43.770, dos quais 13.171 atrasaram e 1.768 foram cancelados. Claro que com esses números a TAM tem seu percentual de responsabilidade, mas não toda que o governo está querendo fazer. Ela foi acusada de overbooking - a venda de passagens em número maior que os lugares no vôo -, a empresa foi proibida de vender bilhetes para vôos domésticos durante três dias. A Força Aérea Brasileira ainda colocou à disposição nos aeroportos de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro aviões militares para uso da TAM. Em cinco dias, esses aviões transportaram 2,6 mil passageiros da TAM. Agência Nacional de Aviação Civil, não sobre informar os atrasos pois seu sistema entrou me pane. O caso não está e nunca esteve nítido, o governo, como sempre se manteve omisso, agora passa a dar ordens de eficiência duvidosa. Deixou de resolver a coisa nas coxas e passou a fazê-lo encima da perna. Leia a matéria na Tribuna da Imprensa online
Editado por Giulio Sanmartini às 12/30/2006 01:45:00 AM |
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