Estado de S.Paulo
'Ficamos um pouco chateados com esta reunião porque sentam cinco ministros dos mais importantes da República e não falam uma palavra. Só marcam uma próxima reunião', criticou. 'Espero receber uma proposta na quinta-feira. Não dá para passar um ano inteiro negociando o salário mínimo.' Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical
O governo unificou ontem o discurso em torno da proposta de reajuste do salário mínimo para 2007 e adotou como ponto de partida para as negociações com as centrais sindicais o valor de R$ 367. A proposta não chegou a ser apresentada oficialmente aos dirigentes sindicais, que participaram ontem da primeira reunião de negociação com o governo, mas o valor foi defendido pelos cinco ministros presentes ao encontro. Uma nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira.
(...)Participaram da reunião os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Previdência Social, Nelson Machado, além do secretário-geral da Presidência da República, Luiz Dulci.
Marinho disse que espera concluir as negociações ainda este ano. Na próxima reunião, o governo apresentará estudo com o impacto do reajuste do mínimo nas contas da Previdência. Segundo Nelson Machado, cada R$ 1 de aumento representa um gasto adicional de R$ 200 milhões por ano na pasta. Na proposta orçamentária para 2007, está previsto um mínimo de R$ 367, mas as centrais sindicais reivindicam R$ 420.
O governo também quer incluir na discussão com os líderes sindicais a definição de uma política permanente de recuperação do mínimo.
Editado por Anônimo às 12/08/2006 07:20:00 AM |
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