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UM PRESENTE PARA O CACIQUE
Ralph J. Hofmann – 30/11/06

Senhores leitores, vamos nos tornar pró-ativos.

A Bolívia tem uma relação de duas mãos com o Brasil. Enviamos para lá dinheiro, equipamentos e “know-how”. Dinheiro na forma de perdões de dívida e de instalações de refino e transporte de petróleo e gás que nos são tomados. Além disso nosso setor... o que podemos chamar o setor de drogas? Setor terciário? Não soa bem, deve ser o quarto setor da nossa economia, representa um intenso intercâmbio, produtos Químicos prá lá, cocaina prá cá.

Acho que temos muito mais para dar aos bolivianos. Afinal, não podemos ficar atrás dos venezuelanos no campo das doações.

Então, considerando que o Evo Morales está prestes a tomar as terras dos fazendeiros das terras baixas da Bolívia, e considerando que seus sem-terra não conhecem a agricultura em terras baixas, sendo dos altiplanos, especializados em coca, temos uma excelente contribuição a fazer ao Cacique Evo.

Esta semana vimos a Fazenda Coqueiro ser invadida mais uma vez pelos sem-terra. Por lei, tendo sido esta terra invadida, e até mais de uma vez, ela não entra sequer em questão para ser assentada.

Então vamos ajudar o Evo Morales. Proponho que os “soi dissant” (segundo eles mesmos) camponeses de Coqueiros são camponeses de terras baixas, La Pampa, vamos fazer algo mais pelo vizinho.

Vamos deslocar alguns C-130 da FAB para fazerem uma ponte aérea entre o Rio Grande do Sul e aeroportos de cocaleros dentro da Bolívia. Acho que podemos abrir mão de umas mil famílias, não acham? Podemos até mandar de lambugem o Miguel Rossetto e o Frei Beto para tratarem do bom andamento da operação.

Temos certeza que isto dará um bom reforço para as políticas sociais do vizinho.

Que faça bom proveito. Estamos sempre procurando formas de ajudar os nossos queridos vizinhos. Não Evo! não precisa nos agradecer. Considere nosso presente de Natal para você.




Editado por Ralph J. Hofmann   às   11/30/2006 06:23:00 PM      |