Entrevistas
Arthur Virgílio
Gerson Camata
Júlio Campos
Roberto Romano - 1ª parte
Roberto Romano - 2ª parte
Eluise Dorileo Guedes
Eduardo Mahon
p&p recomenda
Textos recentes
Arquivo p&p
  
Um toque ao contrário
Por Giulio Sanmartini
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia 13, declarou como um ridículo ufano: “Se Deus quiser, vocês vão ver o que vai acontecer no fim do ano”.
Não se pode esperar qualquer melhora de seu governo, pela total incompetência e falta de vontade para pegar no trabalho, portanto resta tão somente seu desejo desmesurado de reeleger-se, de manter-se no cargo usufruindo das benesses. Para tal começou ilegalmente desde ano passado sua campanha, sua desfaçatez não tem limites, seja nessa ilegalidade, seja em atribuir-se feitos pífios ou que não realizou . O ponto alto dessa demagogia, sem dúvidas foi a chamada Missão Centenário, tratou-se do envio ao espaço (de carona) do tenente coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Marcos César Pontes até a Estação Espacial Internacional (ISS), levado pela nave russa Soyuz TMA-8. A propaganda enganosa começou já no nome dado à missão, pois centenário refere-se aos 100 anos do primeiro vôo do mais pesado que o ar realizado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont em seu avião 14 bis.
Nesse ponto existem algumas diferenças, Santos Dumont criou a tecnologia para seu vôo e o financiou com dinheiro do próprio bolso.
No “passeio” do tenente coronel, o Brasil não entrou com tecnologia alguma e a farra de milhões de dólares saiu do bolso do contribuinte. As experiências feitas pelo astronauta garoto-propaganda foram da “maior importância”, vejam só: para a Secretaria de Educação de São José dos Campos fez experiências sob a germinação de sementes de feijão, estas servirão para estimular e engajar estudantes, que acompanharam o desenvolvimento das sementes via Internet e na participação das possibilidades existentes em pesquisas espaciais. Me pergunto como o estudante brasileiro viveu até hoje sem saber isso?
Todavia, afora essas inutilidades há algo de grave envolvendo o novo “herói brasileiro”, tenente coronel Marcos César Pontes.
O Código Militar proíbe que militares da ativa gerenciem ou possuam negócios. Pontes infringiu o Código Militar por comércio em duas “lojas virtuais” (uma delas nos Estados Unidos), palestras pagas (R$ 20 mil), conforme afirmou Christiane Corrêa, assessora de uma empresa de eventos paulista. O tenente coronel, também revelou em entrevista ser dono da escola “Espaço Educação Integrada” de ensino médio e preparativo pré-vestibular desde 2004, localizada em Bauru (SP).
Marcos César recusa-se a dar qualquer tipo de explicação à imprensa. Ele parece atingido pela sina que esse governo carrega, o do toque de Midas ao contrário, que ao invés de transformar as coisas em ouro, tudo que o presidente Lula toca transforma-se na lama pútrida e fétida da corrupção.


Editado por Adriana   às   4/26/2006 09:11:00 PM      |