Por Villas-Bôas Corrêa - Em NoMínimo A bagunça generalizada que ensandece o Congresso e o governo, não sei se mal ou bem comparando, parece o frege que irrompe em certos locais duvidosos – assim como a desativada mansão petista à beira do Lago de Brasília, famosa como a República de Ribeirão Preto – quando alguém se esgoela no berro de alarme de “pega ladrão”. E que tanto pode anunciar a chegada da rádio-patrulha como a invasão de rivais na disputa do ponto rendoso. No Legislativo, a Câmara nada de braçada no riacho de lama podre, que salpica no Senado. Na seqüência de denúncias que pipocam sempre que se abre e remexe na lata de lixo, a maioria mostra a cara fanada de velhas conhecidas. A mais recente, que continua a merecer destaque na primeira página dos jornais, matérias especiais nas revistas e espaço no noticiário das TVs no horário nobre, cutuca o entulho da orgia com o veterano escândalo das verbas indenizatórias, bandalheira inaugurada em 2001, com a aprovação da Mesa, na presidência do deputado tucano Aécio Neves (atual governador de Minas) com a decisiva participação do então primeiro-secretário, Severino Cavalcanti, padrinho das reivindicações do baixo clero.
Editado por Adriana às 4/26/2006 09:07:00 PM |
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