No meu tempo, toca discos chamava-se vitrola, palavra originada da marca RCA Victor, empresa que fabricava os gramofones e os discos, sua logomarca tornou-se famosa, tratava-se de um cachorro que percebia voz do dono gravada, para representar a fidelidade do som. Arlindo Chinaglia, como representante do poder Legislativo, numa de “me engana que eu gosto”, declarou sua independência do Executivo, até que chegou a voz do dono Lula e ele ficou com o rabo entre as pernas. VOZ DO DONO Por Dora Kramer em O Estado de São Paulo
“O Executivo não manda aqui”, bravateou o então candidato à presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia, em discurso minutos antes da eleição. Dois dias na presidência e uma reunião com o presidente da República depois, Chinaglia mudou de opinião sobre a urgência da votação do aumento dos subsídios dos deputados, em recuo 24 horas anterior à celeuma com o Judiciário. A anistia pleiteada por José Dirceu, à qual assegurou dar encaminhamento assim que o assunto (“como qualquer outro”) chegasse à Câmara, num átimo tornou-se “fruto da criatividade da imprensa”. Recolheu os flaps. Lula não quer marola balançando o barco do PAC e Chinaglia segue o lema manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Editado por Giulio Sanmartini às 2/07/2007 01:39:00 PM |
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