Já se foi o tempo que o Partido dos Trabalhadores marcava suas comemorações no estádio de vila Euclides em São Bernardo do Campo (SP).
Já se foi o tempo que nas festas servia-se cachaça Pirassununca 51 e chope, que os dirigentes vestiam camisas de meia, tinham calos nas mãos e as unhas com um sujo de graxa irremovível.
Já se foi tempo em que os elementos do partido eram donos da ética, da honestidade e unidos pregavam a justiça social.
Chegando ao poder, pegaram a chave do cofre e estão a fartar-se: bebidas importadas, charutos cubanos, putas de luxo, bons restaurantes. Teve um, Ricardo Gushiken, que sem pejo, ao ter um ministério resolveu aprender o esporte das elites: hipismo.
Os operários continuam operários, mas os sindicalistas que deram o nome a partido deixaram de ser trabalhadores e viraram nababos sustentados com o dinheiro público.
Para se ter uma idéia do ponto que chegou o acinte; a festa dos 27 anos do PT foram comemoradas no hotel mais luxuoso de Salvador: Bahia Othon Palace (foto), cuja a diária que está sendo paga é superior ao salário mensal dos verdadeiros trabalhadores. (G.S.)

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