Lembro bem de José Serra como presidente da União Estadual dos Estudantes (SP), era o período anterior a 1964, nossas idéias eram diametralmente opostas, mas aprendi a respeitá-lo pela inteligência, clareza e sinceridade com que as expunha. Depois da derrubada de Goulart, fugiu e viveu como exilado. Começara estudando engenharia civil, mas terminou doutor em economia pela Universidade de Comell EUA. Com a volta da democracia entrou na administração pública pela mão de André Franco Montoro, sendo seu secretário de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo (1983/86). Eleito deputado federal, foi na Câmara o mais atuante na área de economia e finanças, dessa forma, acrescentando às qualidades já citadas as de honestidade, competência e seriedade. Pode não ser simpático, mas é sempre interessante estar atento às suas observações. Marcos Seabra nos faz ver sua análise sobre O Plano de Aceleração da Economia (PAC). Serra o diz “vago”, não ser “um plano de crescimento”, mas uma “ordenação dos investimentos”, a isso acrescenta: - “O plano, como teria sido apresentado, torna o crescimento econômico uma suposição, e não uma premissa. Falta um horizonte de rentabilidade”. Leia a matéria no Jornal do Brasil online
Editado por Giulio Sanmartini às 1/26/2007 04:00:00 PM |
|