Por Giulio Sanmartini

O ex secretário de Segurança do governo Garotinho e também de sua consorte do Rosinha (ambos na foto, com expressão lombrosiana), Álvaro Lins, juntamente com mais algumas dezenas de “colegas” foram presos, sobre a acusação, entre outras, de formar uma quadrilha destinada a proteger a chamada “máfia dos caça níqueis”.
Os chefões dessa organização criminosa são os mesmo que dominam o jogo do bicho. Hoje o carioca tem mais medo da polícia que dos bandidos, pois os primeiros praticam seus ilícitos escondidos sob um uniforme de policial, ou portando um distintivo. A situação atingiu um ponto tal que policial honesto é mal visto por seus companheiros de trabalho, constituem um empecilho. Os bandidos são bandidos, como já disse Lucio Flávio, o máximo que podem fazer e homiziar-se, não tem o uniforme ou o distintivo para cometer livremente seus crimes.
Tudo começou em 1983, quando Leonel Brizola foi eleito governador, inicialmente sua campanha foi financiada pelo crime organizado. Ele não teve pejo em fazer uma reunião com os bicheiros deixar-se fotografar pela imprensa. No governo partiu para um sistema de desmoralização policial, onde valeu tudo: os policiais foram impedidos de subir os morros, os suspeitos deveriam ser chamados de “cidadãos”, a polícia técnica, por descaso deixou simplesmente de funcionar e o pior de tudo, o governador de viva voz e em público teve a desfaçatez de declarar que podia pagar mal aos policiais pois eles já eram mesmo corruptos.
A polícia civil recebeu o comando do criminalista Nilo Batista, que depois foi vice governador e governador. Findo o mandato voltou à sua banca e um dos chefes da polícia militar, um coronel, foi misteriosamente assassinado no hall de entrada de seu escritório ficando tudo por isso mesmo. Nesses 23 anos de brizolismo o estado do Rio de Janeiro degradou-se a um ponto inimaginável.
Não vamos esquecer que Garotinho e sua súcia, são provenientes da pior parte do brizolismo. O que fez ele nesse lamentável acontecimento acorrido a semana passada?
Juntamente com a mulher governadora, de publico defenderam Álvaro Lins.
Nas que conhecemos e vivemos o Rio dos anos 1960, ficamos acabrunhados com a degradação que essa nefasta facção populista, migrada do Rio Grande do Sul trouxe ao estado.