Na Tribuna da Imprensa Pensar o Brasil é estar à beira de um precipício, a cada ciclo eleitoral. E a opção pelo voto em algum candidato a partir desta idéia é desanimadora, sem qualquer chance de vencer. E o vencedor quando chega ao poder, entre nós, se torna um histórico clientelista de nós mesmos. Se torna o Estado ou pensa poder se apossar dele. Infelizes de nós, ainda necessitando de líderes que nos representem. Desde a independência, nunca conquistando nossa cidadania. A República velha foi o domínio do patriarcalismo. Depois de 1930, o domínio das oligarquias (alguma transformação do pensamento rural na cidade, para nada). A seguir, com a transnacionalização do capital, menos ainda. Esta eleição para presidente, com certeza, vai nos demonstrar um significante descontentamento com o País. Mas não alterará processos. Mas discussões, dizem: votarei em fulano porque é menos ruim. Lamentável o nosso conformismo, falta de opções e impossibilidades de alteração da história. Pelo menos a consciência mínima deveríamos ter: votar, assegurando, pelo menos, a movimentação de processos. Lula paralizou os processos de mudanças no País. Está destruindo mais e com mais eficiência do que FHC. Vivemos o ciclo da compensação, miséria e voto. Uma etapa avançada do "Coronelismo, enxada e voto". Luta vã a de mestre Victor Nunes Leal.
Editado por Adriana às 4/28/2006 10:10:00 AM |
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